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Artigos Belly Dance



QUANTO TEMPO LEVA PARA APRENDERMOS A DANÇAR?

Esta é a primeira pergunta que nos fazemos quando decidimos entrar na aula de dança, não é mesmo? No mundo de hoje, não há tempo para esperas demasiadas e queremos alcance de resultados da forma mais rápida possível – isto se dá devido à tecnologia e a quantidade de informações que recebemos hoje o tempo inteiro, através dos meios midiáticos. Porém, o tempo do ser humano é diferente do tempo das máquinas.
A dança do ventre é oriunda da cultura árabe, totalmente diferente da nossa cultura brasileira. A filosofia de corpo e movimentos são diferentes das nossas. Mas podemos aprender a dança do ventre com muita dedicação e técnica. Não é uma dança simplória, pois envolve o estudo de movimentos, ritmos e cultura árabe em geral - é o estudo para a vida inteira! Além disto, é preciso limpar os movimentos, a alma e o coração! É importante o desenvolvimento interior da bailarina.
A verdadeira bailarina nasce de dentro para fora. Pois é desenvolvendo nossa alma e coração que conseguimos nos refinar interiormente para receber a dança. Para dançar, precisamos primeiramente trabalhar a nossa autoestima - ela é fundamental para que a mulher sinta-se poderosa “diva”. Para tal, precisamos trabalhar nossa energia e entender como fazemos a canalização desta na nossa vida. Esta postura e energia não devem ser utilizadas apenas enquanto a bailarina está em cena - deve ser utilizada na vida, nos momentos mais singelos.

Precisamos cuidar do que falamos, pensamos e fazemos, pois a personalidade da bailarina está intrínseca quando ela dança! A dança precisa ser a verdade da nossa alma, não apenas movimentos bonitos feitos no palco. A dança precisa ser a manifestação de nosso sentimento (seja ele qual for, tristeza, raiva, alegria, medo), precisamos ser raios de luz que alcance as pessoas!
É importante refletir: Por que dançamos? Para que dançamos? Para quem dançamos? Como desenvolvemos a filosofia da dança em nossa vida?
Aprender a dançar a dança do ventre é saber que esta linda arte está totalmente interligada com o desenvolvimento da feminilidade. A mulher é poderosa, e com seu jeito meigo e sensível, pode conquistar o mundo. O mundo precisa desta energia propriamente feminina: do toque sensível, do olhar carinhoso, da solidariedade, do acolhimento, da escuta sem julgamentos. Como está a nossa vida hoje? O que tem contribuído para nos afastarmos da nossa essência?
Fazendo uma pequena metáfora, na cultura japonesa existem os "três macacos sábios", que são esculturas que estão em frente a um templo japonês. Cada macaco cobre uma parte do rosto: ouvido, boca e olhos e os japoneses utilizam a seguinte frase: Não ouça o mal, não fale o mal e não veja o mal. Nesta crença, os japoneses acreditam que teríamos um mundo com mais paz e harmonia. Podemos agregar este conhecimento na nossa forma de agir.

 Quanto tempo leva para aprendermos a dançar?
Aprender a dança do ventre é aprender a se desenvolver a feminilidade. Cada um tem o seu tempo. Isto não ocorre do dia para a noite; é como o desabrochar de uma flor. Tudo tem o seu tempo de acontecer e, para isto, precisamos de duas coisas fundamentais (não só na dança, mas na vida): a dedicação e a paciência. 
Então siga sempre esses conselhos: escolha bem seus professores, não falte, aproveite bem as aulas, não tenha mais de um professor no início, estude em casa, faça bons workshops, dance muito, leia muito, faça amigos que dançam e assista a muitos shows.
 


Por: Safira Anwar


Dicas para quem está aprendendo a dançar:

1. Respire e sinta o momento

Respire bem durante cada movimento; mantenha sua atenção focada em seus pés, seu ventre, sua pélvis e em sua respiração. Tente viver esse momento em seu ventre e em sua pélvis, sentindo seus pés tocando o chão e o fluxo de sua respiração passando pelo nariz e pela boca.

2. Relaxe os lábios
Aproxime os lábios de uma maneira mais sensual. Não force o maxilar ou a boca, deixe-os relaxados. Isso também fará com que você expire melhor pela boca e inspire mais profundamente o ar pelo nariz - dando mais energia a cada movimento.

3. Deixe a tensão de lado

Faça uma análise: você fica tensa o tempo todo durante a aula? Por que se a resposta é 'sim' e você de fato não consegue se divertir durante esse momento, talvez esteja perdendo o melhor disso tudo. Você sabe: o estresse se reflete no corpo, em seus movimentos. Faça da alegria o seu foco principal e uma mágica vai acontecer de repente, juntamente com seus movimentos: eles fluirão mais facilmente e melhor.

4. Monitore seus pensamentos

Comece mudando aqueles pensamentos negativos, de auto-crítica. Essa é uma chave poderosa para abrir a porta e encontrar sua verdadeira beleza feminina.

5. Tente deixar de lado a ambição e a concorrência

Pode parecer difícil, mas críticas demais a si mesma e aos outros só tornarão o momento da dança menos alegre e produtivo para você. Se esses pensamentos andam te atrapalhando, tente focar sua atenção em outros detalhes: sinta seus pés no chão, corrija sua postura, ou simplesmente ouça a música e se entregue a ela.

6. Faça amizades

Faça amigos, não se isole durante a aula. Tente conhecer a personalidade das outras mulheres de sua classe. Pode acreditar: isso dará mais sentido à sua dança.

7. Capriche no visual

Lembre-se que as roupas são parte importante da dança do ventre. Compre alguns adereços para enfeitar seu lenço de quadril ou qualquer outro complemento para dar mais cor e tempero ao momento. Isso aumentará ainda mais seu interesse.

8. Atenção redobrada para os pés

Aprenda de verdade sobre o movimento dos pés. Eles são a sua base, da qual seus quadris e todo o seu corpo dependem. É como a base de uma pirâmide segurando toda sua estrutura. Então, não menospreze esse "detalhe".

9. Pergunte

Não tenha medo de fazer perguntas à sua professora. É como na escola: elas sempre servem para todo mundo, porque as outras alunas podem ter as mesmas dúvidas que você. E lembre-se: você é uma cliente, está pagando!

10. Mergulhe de cabeça na música árabe

Fique por dentro da música árabe, compre CDs e tente escutá-los sempre. Comece pelos ritmos lentos e, com o tempo, passe para os mais agitados.

Leia mais: http://www.dancadoventrebrasil.com/2009/12/dez-dicas-para-quem-esta-aprendendo.html#ixzz20ubru86I



VÍCIOS DE UMA INICIANTE
Dicas para auxiliar nesta fase 
Por Alexandra Noronha

Postura: procure encaixar o quadril, elevar o tronco, abrir o peito, deixar os ombros alinhados, alongar o pescoço, não travar os joelhos e deixá-los flexionados totalmente, apenas semiflexionados.
Parar de usar a ponta, sentir o chão, pisar com os dedos, afinal, ponta é para bailarina clássica.
Dançar de pernas muito abertas, sendo deselegante e dificulta os movimentos. Deixe os pés levemente em andeô.
É importante saber transferir o peso. Evite prender os dentes. Tornar a expressão suave.
Terminar a frase da música, para saber reconhecê-la é necessário ouvi-la bastante.
Deslocamentos: os pés devem ficar próximos, realizará deslocamentos mais rápidos, cansará menos e ficará mais harmônico.
Parar de rebolar, deixar o quadril encaixado, o quadril ondula não rebola.
Não utilizar força e movimentos grandes, tem que ser leves e sinuosos.
O NÍVEL BÁSICO: alicerce tem que ser limpo, base sólida.
NÍVEL AVANÇADO: é simplesmente o básico avançado.
Evite a pressa, é necessário tempo e prática, a Dança Oriental não nasce do dia para a noite, entretanto, favorece muito a mulher, a chegar ao nível Intermediário II, a aluna pode ficar uns 05 anos sem dançar que não perde os movimentos aprendidos, desde que estejam limpos.
Como montar uma coreografia: trabalhar com sequências de 04, 08, 12 tempos; ter conhecimento teórico; saber identificar a melodia e os ritmos; transferir peso; limpeza na junção dos movimentos utilize diversas direções e desenhos: direita, esquerda, frente, trás, diagonais, círculos, triângulos... MARMOUD HEDA – o rei das direções.
Atenção na explicação da professora ao ensinar os movimentos, olhar, observar, não entendeu pergunte, respeitar o professor.
Não desistir e desanimar com as dificuldades, pois em toda atividade física requer tempo e prática, o tempo será sempre teu aliado, porque com o passar do tempo os movimentos da bailarina ficam mais sinuosos, soltos, encaixes perfeitos... Um grande exemplo é a bailarina NAJLA YACOUB, ela iniciou seus estudos na dança aos 50 anos e hoje é uma profissional muito reconhecida nacionalmente e internacionalmente, segue a linha folclórica.