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Pedagogia da Dança do Ventre





COMO SER UMA BOA PROFESSORA DE DANÇA ORIENTAL?

Autocrítica é fundamental. Antes de anunciar suas aulas, pergunte a si mesma: você realmente está pronta para isso? É claro que quando estamos empolgadas com um projeto desse tipo nem paramos para pensar se dominamos mesmo a técnica ou se vamos ter a disposição suficiente para ensiná-la. Mas lembre-se de que você será responsável por passar conhecimento a outras pessoas (afinal, você será uma professora como todas as outras, de português, matemática, etc) e isso demanda muita seriedade, não apenas com as aulas em si, mas com a técnica da dança do ventre. Como profissional, você deve entender a importância de fazer um trabalho de qualidade. Imagine-se como uma professora de inglês que, sem se dar conta, ensina certas regras erradas aos seus alunos (acredite, eu já tive uma professora assim). Eles poderão sofrer as consequências mais tarde e, muito provavelmente, culparão você por isso. Com a dança é quase a mesma coisa. Além do mais, passar uma má impressão como professora de dança do ventre pode acabar queimando seu filme nesse meio. Por isso, não hesite: antes de ensinar, estude, dedique-se e o mais importante: aprenda a aceitar críticas. Sim, é difícil. Mas depois que o gosto amargo passar, as críticas a farão enxergar os pontos que precisam ser melhorados (e eles sempre existem, até mesmo nas melhores dançarinas). Assim, você e suas aulas já começarão com o pé direito.

Seja profissional. As pessoas estão pagando para que você ensine. Isso significa que, aos olhos delas, você está se colocando como uma "profissional". Faça o seu papel. Chegue cedo para preparar tudo e, assim, começar sua aula na hora certa. Mantenha um ambiente propício ao foco e ao aprendizado (sem crianças correndo em volta ou outras pessoas interferindo na aula). Chegue preparada, com uma ideia do que vai ensinar, e certifique-se de que você está equipada com as músicas e os acessórios necessários. É claro que você deve ser flexível e deixar que a aula tome um rumo diferente do planejado se necessário, mas é sempre bom começar seguindo um plano de aula.

CDs. Leve CDs para cada técnica que você pretende ensinar. Por exemplo, um CD dedicado a solos de percussão, outro com músicas para dançar com véu, etc. Inicie o trabalho de ritmos árabes desde as primeiras aulas, fixando os movimentos e observando a evolução das alunas, depois inicie o trabalho com sequências, em 04, 06 e 08 tempos, utilize com as iniciantes os ritmos said e baladi.

Notas. Prepare papéis com anotações para suas alunas para ajudá-las a lembrar do que você ensinou durante a aula. Pode ser uma lista com o nome dos passos que você geralmente ensina à sua classe de inciantes, uma lista dos ritmos mais usados em aula ou os passos usados numa determinada coreografia. Isso fará com que suas alunas pratiquem a dança em casa com mais facilidade e, assim, elas aprenderão mais rápido.

Conselhos musicais. Recomende às suas alunas uma lista com CDs de músicas árabes para a prática em casa. Elas precisam da música certa para praticarem sozinhas um determinado estilo.

Combinações. Crie combinações que incluam 2 ou 3 passos diferentes, com uma suave transição de um para outro. Assim, suas alunas terão passos para desenvolver e criar outros movimentos a partir deles.

Coreografia X Improviso. Estabeleça um equilíbrio em sua aula - ensine algumas coreografias para que as alunas possam dispor de algo que elas saibam como fazer, e incorpore alguns exercícios livres para que elas possam aprender a improvisar também.

Trabalhe a memória de suas alunas. Se de vez em quando sobra um tempinho durante aula, encoraje suas alunas a trazerem um caderninho de anotações. Assim que ensinar algo novo, dê alguns minutos para que elas anotem o necessário sobre a aula. Isso as ajudará a praticar em casa.

Propaganda é a alma do negócio. Se você oferece suas aulas numa academia, num centro de cultura ou num clube, não espere que o dono do negócio faça todo o trabalho para promover seu curso. É claro, o estabelecimento vai listá-las no catálogo de cursos e isso é uma grande publicidade. Mas não se esqueça de que as aulas são suas também! Então coloque a mão na massa - distribua panfletos quando se apresentar, coloque seus cartões de visita em quadros de avisos de lojas e escolas, crie um site na internet... Você vai atrair mais alunas e quanto maior o tamanho da sua classe, mais o local onde você trabalha vai querer promovê-la.

Fonte: Shira.net

 A Dança Oriental pode ser praticada em várias faixas etárias, tais como: crianças, adolescentes, adultos e melhor idade. Sendo assim, deve-se levar em consideração a separação por faixa etária tendo em vista que cada grupo aprende de forma diversificada e existem movimentos específicos para cada grupo.

DICA PARA LECIONAR DANÇA ORIENTAL ÀS CRIANÇAS:
Por Jorge Sabongi

1) salas devem ser exclusivas para crianças (nunca fazer aulas com adultos, pois tira-se a liberdade de todos, numa confusão de padrões de comportamento social);
2) limite do número de crianças por aulas, pois seus valores são diferentes dos adultos (máximo 10, para que seja dada boa atenção à todas elas);
3) tempo máximo de 1 hora de aula, por questão de concentração infantil;
4) ensinamento dos passos básicos de forma lúdica, somente à título de brincadeira, sem grandes exigências;
5) psicologia adequada da mestra no trato com crianças para não criar estímulos em algumas, e inibições em outras, fator que tende a repercutir para o resto da vida;
6) ensinar gracinhas (não charme!);  evitar movimentos que estimulem demais a sexualidade;
7) suprimir movimentos que envolvam risco, como cambreés, caídas ao chão... e outros que a idade cronológica da criança não permitam discernir perigo para o corpo (lembre-se que ela poderá mostrar para uma amiguinha na escola e exagerar, podendo machucar-se); 
8) acompanhamento da mãe, assistindo as aulas e tirando uma série de dúvidas que vão surgir para a criança (é uma maneira sadia de ficar mais próxima de sua filha)
9) estabelecimento de um período curto do curso (poucos meses).
10) aulas de dança do ventre não são como um curso qualquer que você deixa sua filha e vem buscar mais tarde.  É necessário um esforço adicional de sua parte.

O início do aprendizado da dança do ventre para crianças tem um aspecto lúdico e dinâmico; o que transforma esforço e técnica em uma atividade prazerosa. Conhecer o próprio corpo, aumentar a noção de espaço e lateralidade são habilidades essenciais que são estudadas através dos movimentos da dança.
Praticada desde a infância, a dança do ventre favorece aspectos como criatividade, sensibilidade, musicalidade e socialização, melhora a coordenação motora, a disciplina e a timidez, tornando as crianças mais comunicativas e confiantes, o que contribui para a formação de mulheres mais seguras e com boa auto estima!

 A idade apropriada deve ser a partir dos 5 anos de idade.

Abaixo o link para o Glossário da Dança Oriental elaborado pela bailarina SUHEIL (São Paulo)
 
MÉTODO ACADÊMICO SUHEIL DANÇA DO VENTRE

Este método é criação própria e encontra-se registrado, sendo vedada a sua utilização ou o nome de sua criadora sem sua expressa autorização, sob as penas da lei.
Para utilizar este método profissionalmente, entre em contato para obter informações sobre o curso de “Formação de Professoras” e como obter a “Autorização para uso da metodologia”.



 SOBRE O TRABALHO ACADÊMICO

Didática e Metodologia - Resumo
CONTEÚDO BÁSICO:
- Princípios da Dança do Ventre :
Histórico da dança, cultura geral,  folclore do Oriente Médio,  a face mística e o trabalho terapêutico na dança, ética profissional.

- Preparação física :
Alongamento e flexibilidade; correção postural; desenvolvimento da coordenação motora e do equilíbrio; fortalecimento muscular.

- Técnica :
Conceitos de cinesiologia, biomecânica e anatomia do movimento. Movimentos técnicos: movimentação dos membros inferiores e superiores; movimentos de quadril, de tronco, tremidos e como utilizá-los; movimentos ondulatórios; contrações abdominais e pélvicas; giros; deslocamentos; movimentos de solo.

- Musicalidade e ritmo :
Leitura musical. Estudo dos diferentes ritmos musicais e como interpretá-los; conhecimento dos principais instrumentos; desenvolvimento de habilidade para improvisação e para coreografar; seleção e repertório musical.

- Expressão e Interpretação :
Entradas e saídas de cena; colocação cênica e uso do espaço; trabalho de palco; deslocamentos espaciais; expressão corporal e facial; técnicas de interpretação. Produção: como se vestir, se maquiar, cabelo,...


DIVISÃO POR NÍVEL TÉCNICO:
O curso completo pelo Método Acadêmico Suheil para dança do ventre e folclore do Oriente Médio têm duração total de 5 anos, sendo 3 anos para a formação básica e 2 anos para o aperfeiçoamento.  
Nivel 1 - Turma iniciante
Descobrindo seu próprio corpo; postura, encaixes, eixos, respiração. Alongamento e flexibilidade. Os passos básicos da dança do ventre. Introdução aos ritmos. Início ao desenvolvimento cultural.

Em algumas semanas a aluna já consegue dar seus primeiros passos. Ao final deste nível, além do corpo estar trabalhado, a aluna está apta a dançar de forma simples e elegante.
*Ao término deste nível técnico, haverá exame com banca examinadora.

Nivel 2 - Turma Intermediário
Trazendo delicadeza e leveza aos movimentos. Alongamento e flexibilidade. Desenvolvimento de técnicas de quadril. Combinações, deslocamentos. Uso do véu. Estudo de ritmos. Influências folclóricas.
*Ao término deste nível técnico, haverá exame com banca examinadora.

Nível 3 – Semi Avançado
A magia do dançar. Agilidade e precisão técnica. Alongamento e flexibilidade. Desenvolvimento de técnicas de quadril. Domínio de acessórios. Estudo avançado de ritmos. Aprofundamento cultural.

*Aqui encerra-se o curso prático básico para bailarinas. Com bom domínio técnico da dança e base cultural, a aluna está apta a se apresentar sosinha. Inicia aqui o seu aperfeiçoamento e lhe é permitido cursar a formação para professoras e/ou seguir uma carreira profissional. Cerimônia de batismo opcional.

Nível 4 - Avançado
Vivendo o aperfeiçoamento. Estudando estilos famosos, grandes bailarinas, diferenças culturais refletidas na dança. O ballet oriental. Técnicas avançadas de quadril. Acessórios e equilíbrio. Aprofundamento cultural.

Nível 5 - Profissional
O eterno praticar. A manutenção. A atualização. O respeito à arte.
Porque estudar não acaba nunca...


SOBRE O CURSO DE FORMAÇÃO PARA PROFESSORAS DE DANÇA DO VENTRE
MÉTODO ACADÊMICO DE ENSINO


-  Como nasceu este curso e sua proposta -

Após mais de vinte anos dentro das salas de aulas de dança, pude perceber a dificuldade de compreensão e assimilação que normalmente é encontrada quando falamos em dança do ventre. Não apenas a didática dos passos, como também a forma de executá-los com conciência e sua origem, história e contemporaneidade. Isso até hoje impede (ou dificulta muito!) que inúmeras mulheres desfrutem dos benefícios atingidos com a prática desta atividade física.

Quando inciei meus estudos nesta dança, minha mestra na época podia jurar que a dança tinha suas origens no Egito antigo. Fazíamos determinados “rituais” de permissão e agradecimento, entre outros. Assim passaram-se anos, até a comprovação arqueológica de que esta teoria estava “furada”. Vendo-me então sem fundamentos lógicos e/ou históricos, surgiu meu desejo de saber a origem desta arte, entender sua sobrevivência, os formatos que absorveu e como é representada nos dias atuais.

Sendo ex-bailarina clássica, aprendi a dançar dentro dos rigores da disciplina do ballet, onde tudo tem uma resposta pronta e matemática, onde o estudo é diário, exaustivo e eternamente uma busca. Quando me deparei com a maneira confusa das aulas de dança do ventre, principalmente com a falta de continuismo, a ausência de um método didático e a misteriosa cultura que precisava ser compreendida sem quase nenhum acesso, não consegui aceitar esse modelo de ensino. Não para uma arte que me fascinava como nenhuma outra. Queria aprender mais. Queria técnica apurada. Queria movimentos leves, giros bem desenhados,... Queria saber o que fazer...

Isso aconteceu há mais de 20 anos atrás. Daí em diante, foram anos de busca, muito estudo, leituras, pesquisas, experiências e descobertas que o amor a esta dança me fez dedicar. E com o amadurecimento, o desejo de ensinar cada vez melhor, moldar corpos com maior primor estético, plantar em terras férteis e colher frutos cada vez mais vistosos.

Espero poder compartilhar a beleza e a alegria desta arte, contribuindo de alguma forma após esta vida de dedicação. De forma leve, divertida e sempre sendo atualizado, meu método de didática e ensino exclusivo, foi desenvolvido para poder criar uma linguagem única de compreensão, facilitando o aprendizado da aluna e garantido seu desenvolvimento com primor técnico, uma vez que o método foi baseado nos conceitos e nas bases das escolas centenárias clássicas acadêmicas , tornando-se assim, diferenciado.

Disponibilizando minha criatividade, experiência e estudo de anos nas mais diversas modalidades de Dança para lapidar de forma cuidadosa o estudo da Arte da Dança do Ventre, visando valorizá-la e respeitá-la.
Este curso acima de tudo é um roteiro, um guia para torná-la uma profissional do ensino da Dança do Ventre, com segurança e qualidade.

Para ler mais sobre como surgiu este método, acesse AQUI o Blog da Bailarina Suheil

 http://bailarinasuheil.blogspot.com.br