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Dança com acessórios

 Dentre os acessórios temos: espada, véus, candelabro e taças, punhal, snuj.

DANÇA DA ESPADA

Estudos mostram que entre os povos do mediterrâneo e os povos celtas, as antigas guerreiras eram louvadas e admiradas por manusear espadas em suas batalhas. a dança com espada hoje conhecemos além de mostrar a habilidade da bailarina em equilibrar a espada no corpo (nas mãos,ombros, cintura, cabeça e outros), giros e deslocamentos se fazem presentes e em destaque nessas coreografias.
Não há regras para a escolha da música, entretanto, procure evitar músicas que tenham vocais, principalmente se você não souber a tradução.

DANÇA COM CANDELABRO

Esta dança faz parte das celebrações de casamento e nascimento por todo o mundo árabe do Egito ao Libano, passando pela Síria, Turquia e até Israel. Em muitas dessas festas a dançarina com candelabro precede a comitiva de convidados acompanhada por tocadores de pandeiro, snujs e cantores. O intuito é de iluminar a nova vida da criança ou dos noivos.

A verdadeira EL SHAMMADAM tinha apenas um prato de latão na cabeça com o castiçal em cima, sem hastes laterais. Posteriormente, os candelabros foram adaptados às cabeças das dançarinas constituindo a versão atual.

Não há regras quanto a música a ser utilizada, mas quando dançada como uma representação do rito social, o ritmo deve ser o Zaffa, na origem cultural dessa dança o ideal são músicas alegres e muito agitadas.

DANÇA COM VÉUS

O véu na Dança do Ventre é como uma extensão da bailarina, de seus braços, proporcionando um ar de mistério, leveza e encanto.
A dança com véu pode variar de acordo com a intenção e criatividade da bailarina: pode-se dançar com um único véu, com dois ou até nove.

Algumas bailarinas fazem uso do véu aliado aos snujs, por exemplo, querendo assim demonstrar sua habilidade com os acessórios da dança.
Não é muito comum nos países árabes. É mais usado nos países ocidentais como o Brasil e os Estados Unidos.
Não há traje e nem ritmo específico para sua execução. Apenas recomenda-se evitar ritmos folclóricos e solos de derbak. A música pode ser mais lenta ou mais rápida.
Pode-se dançar com um ou mais véus presos à roupa, sem que necessariamente se retire para dançar. Neste caso ele se torna um adereço e não um objeto com o qual se dança.
A bailarina pode iniciar sua dança com um ou mais véus e depois jogá-los durante a dança.
Esta dança exige equilíbrio pois pede deslocamentos e giros. Também requer habilidade da bailarina já que este objeto cênico se movimenta durante a dança, ao contrário do punhal por exemplo.
Há um intenso trabalho de braços, portanto eles devem estar alongados para realizar movimentos amplos e belos.

DANÇA COM PUNHAL

ImageDança com um punhal de metal feito especialmente para a dança, também conhecido como adaga. Pode ser dourado ou prateado e é vendido em lojas especializadas em artigos pra Dança do Ventre.
Pouco se sabe sobre seu surgimento, mas há hipóteses de que tenha surgido na Turquia pelos ciganos.

Geralmente a bailarina entra com o punhal escondido na roupa e no meio da dança o retira dançando com ele.
Ela faz desenhos no ar com o punhal, e às vezes o prende em algumas partes do corpo como na boca, na cintura ou no peito.

Ás vezes no meio da dança uma ou mais bailarinas podem simular uma luta com o punhal.

Não se dança geralmente ao som de músicas muito animadas ou alegres, como solos de derbak ou músicas folclóricas. Usam-se mais músicas não muito aceleradas, e que tenham um certo grau de mistério, para combinar com a dança. Além disso, não há um ritmo definido para esta dança.
Pelo punhal ser um objeto que representa combate ou defesa, a dança pode acompanhar tal sentimento, ou seja, de alguém se defendendo, numa dança forte, carregada de sentimentos, bem expressiva.
 Não há um traje específico, portanto pode ser dançada com uma roupa típica de dança do ventre de duas peças, bem como com um vestido.
 A bailarina movimenta, manuseia e segura o punhal de diferentes maneiras durante a dança, sempre tentando dar uma interpretação introspectiva, de mistério, de luta, batalha, proteção.

DANÇA DAS TAÇAS

Dança com duas taças, com uma vela dentro de cada.

É geralmente dançada em casamentos, batizados, aniversários.
As taças com velas iluminam o corpo, os trajes da bailarina e também o ambiente. Por isso recomenda-se que este não seja muito claro, mas que esteja na penumbra.
Não se sabe ao certo sua origem, mas acredita-se que tenha surgido no ocidente.
Não existe um traje pré-determinado, e também não há um ritmo específico. Apenas sugere-se que seja dançada ao som de uma música mais lenta e clássica, que cause um certo ar misterioso.
Por ser uma dança mais lenta e delicada, pode-se realizar movimentos de chão, bem como abusar de movimentos de oitos, ondulações, redondos e cambrees.

 DANÇA COM SNUJS

Os snujs são címbalos de metal, usados um par em cada mão. Um deles se prende ao dedo médio e o outro ao dedão por meio de um elástico. O elástico não deve estar muito solto para não cair, e nem muito apertado para não prender a circulação sanguínea.
Eles podem ser tocados pelos músicos, ou então pela própria bailarina enquanto dança. Neste caso, requer grande habilidade da bailarina, que deve dançar e tocar ao mesmo tempo.
É um instrumento percussivo que pode acompanhar a música toda, apenas algumas partes e/ ou os breaks (paradas) da música. Geralmente as músicas mais indicadas são as mais aceleradas, mais animadas, com ritmos ou floreados bem marcados. Não é indicado tocar em taksins ou qualquer outro momento lento da música.
Os snujs dão um incremento à dança, já que dinamizam o ritmo e dão floreado à música. Mas é preciso conhecer bastante a música e treinar bem os toques para que o som fique bom. Pois caso contrário, a música e a dança ficarão poluídas.
Existem snujs prateados ou dourados, lisos ou com desenhos, pequenos, médios ou grandes. A escolha depende da preferência de cada um, bem como da habilidade, pois os snujs maiores requerem mais treino.
Com o tempo os snujs podem escurecer ou ficar esverdeados e para voltar à sua cor original, pode-se usar alguns produtos que são vendidos em casas especializadas de instrumentos.
São necessários alguns cuidados com o armazenamento para prolongar a qualidade do som e a aparência dos snujs. Por isso é importante não guardá-los úmidos e deixá-los envolto em algum tecido.
O bom som produzido pelo snuj acontece quando se toca um no outro e logo em seguida o som ainda continua reverberando no ar. Ou seja, quanto mais o som se estender no ar, melhor é a qualidade do snuj.  

Fonte: www.centraldadançadoventre.com.br